O Que Fazer em Caso de Falecimento: Regras e Responsabilidades

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O falecimento de um ente querido envolve, além do luto, uma série de procedimentos legais para formalizar a morte e garantir a regularização de documentos e questões patrimoniais. O registro de óbito é um desses passos essenciais, sendo um dever atribuído a determinadas pessoas. A seguir, explicamos quem deve providenciar essa documentação e como proceder.

Quem Deve Declarar o Óbito?

A lei estabelece uma ordem de prioridade para quem deve comunicar o falecimento ao cartório de registro civil. Confira os principais responsáveis:

  1. Cônjuge ou Companheiro(a)
    A pessoa casada ou que vivia em união estável com o falecido tem prioridade para realizar a declaração, pois possui vínculo direto e interesse na regularização de trâmites legais.
  2. Filhos e Outros Descendentes
    Na ausência do cônjuge, os filhos podem assumir essa responsabilidade, garantindo que todas as providências necessárias sejam tomadas.
  3. Pais e Irmãos
    Caso não haja filhos ou cônjuge, os pais ou irmãos do falecido podem formalizar o registro de óbito, assegurando que os trâmites legais sejam cumpridos.
  4. Responsáveis pelo Atendimento Médico
    Se o falecimento ocorreu em um hospital ou instituição de saúde e nenhum familiar estiver presente, a administração do local pode providenciar a declaração.
  5. Testemunhas do Falecimento
    Em algumas situações, uma pessoa que presenciou os últimos momentos de vida do falecido, como um médico, vizinho ou amigo próximo, pode fazer a comunicação ao cartório.
  6. Autoridades Policiais
    Se a morte acontecer em circunstâncias incomuns, como em locais públicos ou por causas que demandam investigação, a autoridade policial responsável pelo caso deve comunicar o óbito para os registros oficiais.
  7. Serviços Funerários
    Em algumas cidades, como São Paulo, o serviço funerário pode ficar encarregado de fazer a declaração, especialmente quando não há familiares disponíveis.

Por Que o Registro de Óbito é Importante?

O registro de óbito não é apenas uma formalidade; ele é necessário para garantir segurança jurídica, evitar fraudes e permitir que processos como partilha de bens, cancelamento de documentos e solicitação de benefícios sejam feitos corretamente.

Sem essa documentação, questões como encerramento de contas bancárias, transferência de bens e até mesmo a liberação de seguros e pensões podem se tornar complexas ou inviáveis.

Se houver dúvidas sobre como proceder, um cartório de registro civil pode orientar sobre os documentos necessários e o processo adequado para cada caso.

Seguindo essas orientações, é possível cumprir as exigências legais e lidar com essa fase delicada de maneira organizada e respeitosa.

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